MARIDO E ESPOSA - MELHORES AMIGOS


 ESTE É O IDEAL BÍBLICO PARA O RELACIONAMENTO CONJUGAL

Texto: Prov. 2:15-17; cf Gn. 2:18-20

Deus criou a mulher para ser uma companheira, uma auxiliadora, alguém que completa o que falta no homem (e vice-versa). Infelizmente, muitos homens encaram suas esposas não como “auxiliadoras idôneas”, mas como “ameaçadoras medonhas”. Preferem ter esposas que não questionam, não opinam, não discordam e não pensam. São maridos inseguros e egoístas, ameaçados por qualquer sucesso de suas esposas.
 Ao mesmo tempo, muitas mulheres não entendem a dignidade do seu papel no lar, menosprezando-o ou procurando uma libertação.

Precisamos reconhecer a preciosidade da união matrimonial e dos nobres papéis que Deus atribuiu ao homem e à mulher. Juntos, homem e mulher refletem algo precioso da imagem de Deus que somente se vê “em comunidade”: dois em um; duas pessoas distintas, mas unidas; diferentes, mas iguais; com funções específicas e igualmente dignas; com variedade de habilidades, mas unidade de propósito.

Além disso, a união marido-esposa reflete aspectos do amor incondicional de Deus para com seu povo como a paciência, misericórdia, graça, bondade, etc.
Que privilégio Deus deu a estes “melhores amigos”: refletir a glória divina através do seu próprio relacionamento!
O casal deve proteger seu relacionamento a qualquer custo, não por amor às crianças, não para garantir sua reputação diante dos parentes ou vizinhos, mas sim para refletir na terra a imagem de Deus! Cultivar esta amizade é uma tarefa que durará a vida inteira.

Porém, a família nem sempre se resume ao marido e a esposa.  Temos também os filhos.
Podemos resumir a responsabilidade que a Bíblia dá aos pais cristãos em duas palavras:
Criação (discipulado) e Correção (disciplina – veja Efésios 6:4).
Para cumprir esta responsabilidade, é necessário criar um relacionamento aberto, mutuamente respeitoso, num contexto de amor incondicional.

Sobretudo, passar tempo juntos, tempo de qualidade e tempo de quantidade.
Quase todos os textos que tratam da relação entre pais e filhos na Bíblia destacam a o papel fundamental dos pais (não da creche, não da prof. de EBD, etc) na transmissão de sua fé aos mesmos.
Enquanto os pais criam e corrigem seus filhos, precisam tomar cuidado para não provoca-los à ira. (Ef. 6:4, Cl. 3:21). Isto não significa que os pais devem fazer somente o que agrada os filhos.
Os pais são autoridade na vida de seus filhos; e a amizade é o alvo principal do processo de criação, não o ponto de partida.

Há muitas maneiras de os pais provocarem ou desanimarem seus filhos, como por exemplo:
Espancamento;
Disciplina com gritaria ou raiva;
Pegar no pé;
Negativismo (sempre criticar, nunca elogiar);
Conflito entre pais (autoridade dividida);
Comparações entre irmãos;
Ridicularização (envergonhar publicamente);
Ameaças (não cumpridas);
Regulamentos vagos, inconstantes, demasiados e sem exemplo de vida dos pais;
Falta de disciplina;
Falta de tempo para os filhos;
Falta de pedido de perdão quando os pais erram;
Conflitos conjugais;
Filhocentrismo (quando os filhos estão no centro do universo familiar, e não no relacionamento conjugal).

Se você se dispuser a colocar como alvo de sua vida proteger seu relacionamento conjugal a qualquer custo, cultivando um profundo companheirismo e amizade com seu cônjuge, e criar seus filhos na admoestação e na disciplina do Senhor, estará dando um grande passo para ter a família dos seus sonhos!

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